
Aos jornalistas, Deborah Peters revelou detalhes do diálogo entre extremistas, que cogitaram deixar seu irmão vivo após terem matado seu pai, que era pastor. Os jihadistas do Boko Haram, no entanto, optaram por matá-lo porque ele poderia se tornar um pastor ou missionário quando crescesse.
“Era 7:30 e três homens bateram na porta e perguntou onde meu pai estava. Eles o levaram ao banheiro e gritaram para ele negar sua fé. Ele disse que não o faria, e eles dispararam três vezes em seu peito”, narrou Deborah, 15 anos, que vivia num vilarejo em Chibok, uma das regiões da Nigéria mais atacadas pelos extremistas.
Depois disso, a adolescente de 15 anos afirmou que os homens debateram sobre o destino do menino, e chegaram ao consenso de matá-lo: “Eles atiraram no meu irmão duas vezes no peito e ele caiu”, disse Deborah.