Uma enfermeira cristã foi demitida de seu emprego por expressar seu
ponto de vista, baseado nos princípios cristãos, de que a
homossexualidade é pecado.
Os empregadores de Sarah Mbuyi resolveram desligá-la da empresa por
falta grave quando souberam do posicionamento dela a respeito do
assunto. A enfermeira havia falado sobre o porquê a Bíblia define a
homossexualidade como pecado para responder a uma dúvida de uma colega
de trabalho.
De acordo com o Charisma News, Sarah trabalhava na creche desde abril
de 2013, e mantinha um bom relacionamento com a colega lésbica, com
quem passou a ter conversas intensas sobre o significado do
cristianismo.
No começo deste ano, a colega expressou tristeza por não poder casar
na igreja com sua parceira e afirmou que acreditava que Deus era
tolerante com a homossexualidade. Sarah tentou explicar o contrário à
colega: “Quando eu disse que ‘não, Deus não tolera a prática da
homossexualidade, mas tem amor por você e diz que você deve ir a Ele
como você é’, ela se emocionou e saiu para me reportar ao meu patrão”,
relatou a enfermeira.
“Eu nunca a condenei ou acusei, mas quando ela me perguntou
diretamente o que eu acreditava, eu estava aberta a partilhar o ensino
da Bíblia que homossexualidade não é certo, é errado. É claro que isto a
ofendeu e ela estava determinada a me ver demitida simplesmente porque
eu expressei crenças cristãs tradicionais”, lamentou Sarah.
Depois de uma audiência disciplinar unilateral em que Sarah foi
acusada de iniciar a discussão sobre o assunto, os diretores de creche a
despediram imediatamente por falta grave, o que é equivalente a justa
causa.
A entidade Christian Legal Centre, que presta apoio jurídico aos
cristãos na Inglaterra se manifestou na figura de sua diretora, Andrea
Williams, e prestou apoio à enfermeira: “Compartilhar as verdades
bíblicas de amor genuíno e preocupação com colegas está sendo proibido
no local de trabalho por um acerto cultural dominante. Há uma cultura do
medo, que fecha a liberdade de expressão e a manifestação de fé. Esta
cultura marca a libertadora Boa Nova do Evangelho como opressiva e
regressiva”, afirmou.